Eu verdadeiramente não existo!
Olho para você em minha frente e não sei o que vejo, olhos de ver
socorram-me!
Não consigo entender o que ouço, ouvidos de ouvir venham em meu socorro!
O que eu já quis e o que eu quero agora, sombras à meia luz, a busca de um bolero...
Sozinha no cais estico a vista para enxergar o horizonte, o Sol ainda brilha
forte,
tudo pede calma e soluça que as coisas tomem forma.