sexta-feira, 23 de setembro de 2016
A dança dos corpos femininos,
a dança da água,
a dança do jogar a cintura para existir no espaço,
dito certo,
da realidade da vida,
dita bela.
Existindo para além do corpo,
a essência corpórea da vida,
dança ainda ao vento ou no imaginário da vontade de estar ou existir,
ainda há,
ou haverá corpo,
dança,
água,
movimento...
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Montarei um amor
encaixando toda a dor do lado da saudade,
toda flor do lado da verdade e,
a sensibilidade encaixarei na realidade dos sonhos loucos
e dos momentos poucos para vivermos a sanidade.
Insano jogo do amor...
Tirarei a essência poética dos clássicos e encaixarei na vida real:
pele a pele,gosto a gosto,
fervendo esse sentimento na veia e na cama.
Desejo é angustia de quem ama...
Depois de tudo tão prontinho, certinho,
nascerá o medo que venha a mão infantil do destino
e num encontrão jogue tudo ao chão.
E quem serei eu diante do seu não?
Tentarei o reencaixe e descobrirei a falta de peças importantes,
o tempo sempre leva peças relevantes,
não existirá mais encaixe possível...
E a tristeza encaixará na solidão.
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