sábado, 24 de janeiro de 2015

Como eu vou ser feliz com "um cemitério na cabeça"?

Mais uma sexta-feira

Já odiei as sextas-feiras, confesso! Mas hoje não. Hoje eu estudo violão e penso que o sábado é de Oxum!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Nem sei mais...

Eu sei que eu devia escrever, mas eu estou vazia e sem ter ideia do que me preencheria!
O que preencheria uma mulher que já viveu tanto... já amou tanto e está sozinha...
Que se completa na solidão... Que tem fumado demais, pensado demais e que já não possui a leveza do impulso. 
Que só tem de seu neste momento o barulho do cigarro queimando e um cachorro latindo longe, na madrugada... E o silêncio no quarto é tanto que não deixa dormir!
E esse vazio que consome. O espírito de Poliana faz muita falta em uma hora dessas.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Aborto consentido

2015 chegou fervendo, dormir virou artigo de luxo, muita música e muitas lágrimas na madrugada!
Quando o sono chega traz consigo o Sol de um novo dia, meu cachorro late pedindo ração e água e eu... Quem vai saciar essa sede e fome!
O fim era inevitável e demorou 30 anos, de repente comer, beber e dormir não são importantes, o importante é abortar você em mim, sem culpa e sem mágoa, sem nada, já deu! Puta que pariu, como se arrastou essa merda. E eu aqui lamentando o que nunca existiu, o amor que não bateu, o tesão que não excitou, o olho que não brilhou, o orgasmo que não chegou no tempo e no espaço do desejo que inexistiu.
Se eu tivesse o que cheirar, cheiraria, se tivesse o que fumar, fumaria e até mesmo uma arma se tivesse mataria em mim esse sentimento mequetrefe, sem valor nenhum.
O tempo passou e o que restou mesmo? Porra nenhuma que valha a pena chorar, mas eu choro assim mesmo porque nesses 30 anos li muita poesia e ouvi muita música boa, essas coisas que te colocam no lugar de achar que o amor é isso: amar e ser amado! Ah, Tim! Você tinha razão: " O caminhão que atropelou minha vida tem o meu nome na placa".

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