Eu gosto de olhares,
olhares que deixam margem para que os interprete como queira!
Alguns são secos, são o que são.
Os que cabem interpretação descem sobre mim como tecido macio: seda ou algodão,
outros são líquidos, mornos,
doces como chocolate ou calda de maracujá,
esses são os mais intensos porque escorrem entre os meus seios e em fração de segundos podem atingir meu coração ou melhor, minha alma.
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